quinta-feira, 18 de setembro de 2025

Ozzy Osbourne - Blizzard of Ozz (1980)


 

 

Mais uma vez, eu faço uma resenha como um tributo a Ozzy Osbourne, um dos maiores precursores do Heavy Metal que já existiu, devido a sua despedida que se mantém presente após um mês se passar. Dessa vez, eu irei falar sobre o seu primeiro álbum de carreira solo intitulado como Blizzard of Ozz, lançado em 1980. 

Como seu primeiro trabalho como cantor solo, Ozzy Osbourne soube transformar Blizzard of Ozz em sua maior obra prima. Com a sua genialidade e o talento do guitarrista Randy Rhoads, pelo menos a maior parte das músicas se tornaram marcantes para todo amante de rock. Esse album é repleto de músicas marcantes como Crazy Train, que se tornou a música mais tocada nas rádios na época em que foi lançada, Mr.Crowley, que fala sobre o ocultista famoso Aleister Crowley e Suicide Solution, um hit bastante polêmico por supostamente causar o suicídio de um jovem que supostamente escutou essa música. Até hoje, essas músicas são as mais favoritas entre todos os fãs do cantor que deixou um legado gigantesco para as gerações posteriores. 

Porém, esse álbum também marca uma tragédia na banda recém-formada de Ozzy na época, pois Blizzard of Ozz foi lançada dois anos antes da morte de Randy Rhoads, fazendo com que esse albúm fosse o seu último trabalho. 

Blizzard of Ozz é um daqueles álbuns que foram criados para serem épicos e que deixam uma marca gigantesca no mundo da música. Um álbum que vale a penas ser ouvidos todos os dias.

Pra vocês, um link para curtirem o álbum no Spotify. É uma versão de aniversário de 40 anos, com mais músicas adicionadas.

quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Era apenas um presente para o meu irmão: A Barbarie de queimadas, de Bruno Ribeiro

 


Na primeira vez em que ouvi falar sobre A Barbárie de Queimadas foi justamente no carnaval de 2012 em uma reportagem do Fantástico e fiquei bastante surpreso com tamanha frieza e crueldade por parte dos criminosos por planejaria um festim tão brutal, mas ao mesmo tempo tão descarado. De fato, esse evento me marcou bastante e me fez questionar o quão longe o ser humano é capaz de fazer para saciar um prazer tão momentâneo como o prazer sexual. 

No entanto, em 2020, plena pandemia, uma chance bateu em minha porta para que eu conhecesse melhor a respeito sobre esse crime tão bárbaro que envergonhou o Brasil com o lançamento do livro ‘Era apenas um presente para o meu irmão: A Barbárie de Queimadas’. Escrito por Bruno Ribeiro, a obra trata-se de uma narração investigativa a respeito do infame abuso sexual coletivo que assombra a pequena cidade de Paraíba até os dias de hoje. 

Nesse livro, o autor procura saber a respeito de absolutamente tudo. Desde as vidas pregressas de Izabella Pajuçara Frazão Monteiro e Michelle Domingues da Silva, duas mulheres que tiveram suas vidas ceifadas por descobrirem a identidade de seus algozes até o contexto político da cidade como um todo. 

Junto com o escritor, percebemos com a progressão da leitura a gigantesca podridão que Queimadas esconde por trás da sua máscara de cidadezinha de interior pacata e entedemos o real motivo do porquê todos os envolvidos desse brutal crime não receberem a merecida punição que os Queimadenses tanto desejam. Por outro lado, Bruno Ribeiro descreve a constante luta de Isânia e de outras pessoas para saciar o desejo de justiça desses moradores tão sofridos. 

De antemão, eu posso dizer que ‘Era apenas um presente para o meu irmão: A Barbárie de Queimadas’ não é um livro para qualquer um, pois vai falar justamente do abuso sexual de forma bastante crua e realista e que serve como um lembrete de que o feminicídio está muito longe de ter a sua justiça devida.

Link para comprar o livro.

quinta-feira, 21 de agosto de 2025

Black Sabbath - Black Sabbath (1970)

Recentemente, perdemos um dos maiores ícones do Heavy Metal e suas vertentes. Ozzy Osbourne foi, sem dúvidas, um dos maiores gênios da música mundial. Seu show de despedida, intitulado como “Back to the Beggining”, ocorrido no dia 5 de Julho em Birmingham, Inglaterra, confirmou isso com todas as letras para as gerações atuais e a vindouras. Era como se ele soubesse que não duraria mais tanto tempo no nosso plano terreno e no fim das contas, ele decidiu se despedir desse mundo com algo que deixasse a sua marca de uma vez por todas. E ele deixou.
Mesmo em seu período mais avançado de idade, o Príncipe das trevas nos deixou um legado bastante extenso com uma grande quantidade de álbuns musicais e shows inesquecíveis. Como uma forma de homenageá-lo, é preciso falar a respeito do álbum que foi fundamental para a criação do Heavy Metal como gênero musical, feito pela banda que foi o inicio da jornada de Ozzy como o emissário do som sombrio. Estamos falando do álbum Black Sabbath, lançado em 1970 pela banda de mesmo nome.
O título Black Sabbath foi escolhido como uma homenagem dos membros da banda ao um filme estrelado por Boris Karloff de 1963 chamado As três mascaras do terror. Primeiramente, o que torna esse álbum marcante logo de cara é justamente a sua capa, que tem um vulto sombrio de aparência feminina em uma paisagem igualmente obscura, como se fosse a imagem de um pesadelo. Nenhum membro da banda na época sabe descrever realmente essa imagem até os dias de hoje.
As músicas também são um show a parte, todas elas marcantes e com um tom sombrio típico do Heavy Metal. Black Sabbath, música com o mesmo nome do álbum e da banda, possui uma história tão sombria quanto a própria melodia. Outras músicas como The Wizard e N.I.B também são igualmente excelentes e marcantes.
A banda de Ozzy Osbourne fez uma verdadeira revolução na música em criar esse albúm e que influenciou (e ainda influencia) outras bandas na trajetória do rock e do Heavy Metal. Uma das recomendações obrigatórias para quem é fã do gênero.




quinta-feira, 14 de agosto de 2025

Joy Division - Closer (1980)

 

Se fosse para contar a origem da subcultura gótica como nós conhecemos, sem dúvidas a banda Joy Division seria considerada como uma das percussoras do movimento. Não apenas por suas músicas melancólicas e pessimistas, como também pela personalidade triste de seu vocalista Ian Curtis, que levou uma filosofia desesperançosa tão a sério que ele acabou tirando a própria vida antes mesmo de testemunhar o marco que a sua banda estava fazendo. Seus ataques de epilepsia também não ajudavam para o bem-estar do artista. 

Um dos maiores albúns dessa formação, Closer, representou um marco na história da música, assim como para a maioria dos jovens que se identificam na noite mais escura. Lançado bem no começo dos anos 80, o disco é a pura representação da melancolia que sempre fez parte de Joy Division desde a sua formação. O auge da música gótica antes mesma de ser conhecida por esse
nome.
 

Muitas das músicas desse álbum possui uma atmosfera de pura instrospecção e desesperança, destaque para Atrocity Exhibition, Isolation, Passover, Twenty Four Hours, The Eternal e a mais popular de todas Decades. Todas essas faixas dão a sensação de que foram cantadas em uma caverna sombria, característica essa que marcam todas as músicas góticas feitas até os dias atuais. 

Closer é claramente uma sugestão obrigatória para aqueles que adoram músicas com temáticas mais sombrias e representa um ponto na história inesquecivel para os amantes de música em geral.

https://open.spotify.com/album/0KBdfMTMxi0oD1oVqApTjr?si=5rA6XAU5Q-2wblKsTpN-Vg

quinta-feira, 3 de julho de 2025

Draugveil - Cruel World of Dreams and Fears

 



Eu nunca fui alguém íntimo do gênero Black Metal. O máximo que eu ouvi desse gênero foram algumas músicas do Cradle of Filth, Dimmu Borgir e Theatres des vampires. No entanto, uma certa banda tem causado bastante confusão nesse meio por simplesmente ser contra aos preceitos criados por essa tribo. Eu estou falando nada menos que o cantor Draugveil e o seu álbum de estreia Cruel World of Dreams and Fears, com uma capa que desperta uma mistura de curiosidade e muita vergonha alheia devido a pose do cantor.

Até o momento, não se sabe ao certo as reais raízes de Draugveil. As únicas coisas disponíveis a respeito dele é de que ele também esteve envolvido em outros projetos de gêneros semelhantes ao black metal e dele ser um refugiado da Ucrânia que até hoje passa por um período turbulento graças ao Governante da Rússia. 

Cruel World of Dream and Fears me surpreendeu por me apresentar uma sonoridade mais diferente e menos demoníaca. Afinal de contas, estamos falando de um gênero bem recente no metal extremo: O Black Metal Romântico.

As letras das músicas abordam o amor, mas falam mais de guerras sangrentas, crises existenciais extremas e um niilismo latente em suas líricas. Há quem diga que esse disco foi feito através de inteligência artificial, o que causa uma polêmica gigantesca no meio underground. 

Muitos dos fãs mais tradicionais do Black Metal vem esse artista como uma figura incontestável da aparente decadência do gênero que eles ajudaram a popularizar, mas para mim ele tem uma sonoridade até que atraente e melancólica para um som agressivo, principalmente nas músicas Knight Without a Name, My Sword Points to The Past, Wolves Feast on Forgotten Dreams, Solitear, Beneath the Armor I Rot, Vortex e When Silence Became My Kingdom. 

Vou logo avisando para os mais curiosos. Por se tratar de um gênero historicamente barulhento, extremo e até demoníaco na maioria dos casos, esse álbum pode soar forte demais para os seus ouvidos. dado o meu recado:

https://open.spotify.com/intl-pt/artist/1GCVDmR6dctCeoPoOMtqI7?si=8jO6Fd5YS2mjzigmpzMQ1Q

segunda-feira, 16 de junho de 2025

The Cure - Songs of a Lost World



Após anos de sucessiva espera para os fãs, em 2024, a banda The Cure finalmente lançou o seu tão esperado álbum Songs of a Lost World. Apesar de todos os percalços que a banda passou e o peso da idade de Robert Smith, ele finalmente atende o desejo de seus fãs mais leais, lançando o álbum que remete os outros anteriores com a atmosfera mais melancólica.

Apesar de todas as músicas serem ótimas, A Fragile thing é a que merece mais destaque.

O que é um outro motivo para a nostalgia falar alto nesse álbum é justamente a sua sonoridade que parece lembrar a tão famosa Trilogia da depressão, principalmente do álbum Bloodflowers, só que com um ritmo mais bem aproveitado e melhor desenvolvido.

Para quem é fã hardcore da banda The Cure, Songs of a Lost World é um prato cheio para quem quer aproveitar toda a vibe nostálgica e gótica do som.

Deixo pra vocês o link do álbum pra vocês ouvirem. Espero que curtem:

https://open.spotify.com/intl-pt/album/4wjxmqXnSQvBZWL3IbYngX?si=6sXN7HQPTba8mcpSrE40RQ

Ozzy Osbourne - Blizzard of Ozz (1980)

    Mais uma vez, eu faço uma resenha como um tributo a Ozzy Osbourne, um dos maiores p re cursores do Heavy Metal que já existiu, devido a ...