Se fosse para contar a origem da subcultura gótica como nós conhecemos, sem dúvidas a banda Joy Division seria considerada como uma das percussoras do movimento. Não apenas por suas músicas melancólicas e pessimistas, como também pela personalidade triste de seu vocalista Ian Curtis, que levou uma filosofia desesperançosa tão a sério que ele acabou tirando a própria vida antes mesmo de testemunhar o marco que a sua banda estava fazendo. Seus ataques de epilepsia também não ajudavam para o bem-estar do artista.
Um dos maiores albúns dessa formação, Closer, representou um marco na história da música, assim como para a maioria dos jovens que se identificam na noite mais escura. Lançado bem no começo dos anos 80, o disco é a pura representação da melancolia que sempre fez parte de Joy Division desde a sua formação. O auge da música gótica antes mesma de ser conhecida por esse
nome.
Muitas das músicas desse álbum possui uma atmosfera de pura instrospecção e desesperança, destaque para Atrocity Exhibition, Isolation, Passover, Twenty Four Hours, The Eternal e a mais popular de todas Decades. Todas essas faixas dão a sensação de que foram cantadas em uma caverna sombria, característica essa que marcam todas as músicas góticas feitas até os dias atuais.
Closer é claramente uma sugestão obrigatória para aqueles que adoram músicas com temáticas mais sombrias e representa um ponto na história inesquecivel para os amantes de música em geral.
https://open.spotify.com/album/0KBdfMTMxi0oD1oVqApTjr?si=5rA6XAU5Q-2wblKsTpN-Vg
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