Por causa desse falecimento, decidi ler alguma coisa dele como forma de “homenageá-lo”. Foi então que eu me interessei em reler um dos livros que mais gostei e o único que me chamou a atenção no momento. O livro em questão se chama “Assassinatos na Academia Brasileira de Letras”, escrito em 2005.
A primeira vez que eu ouvi falar nesse livro foi graças a um comercial que vi quando tinha 15 anos, época em que a literatura ainda não fazia parte do meu cronograma pessoal.
Passado esse tempo, quando eu finalmente tomei gosto pela literatura, percebi que uma tia minha possuía um exemplar desse mesmo livro e acabei pegando interesse em ler a história depois de olhar a sinopse.
Ambientado no Rio de Janeiro dos anos 20, a trama policial conta como a cidade maravilhosa ficou abalada com a morte repentina de Belizário Bezerra, potencial candidato para sentar na próxima cadeira da Academia Brasileira de Letras. A grande suspeita que ronda é que o mesmo fora envenenado.
Como se não bastasse essa tragédia, o povo carioca se vê ainda mais chocado com a morte de mais um imortal, Aloysio Varejeira, durante a cerimônia fúnebre de Belizário.
A lista de suspeito não é pequena, pois ambos os imortais falecidos possuíam caráter extremamente questionáveis perante os outros membros do clube fundado por Machado de Assis.
Intrigado com as mortes, o comissário Machado Machado, que é um aficionado por livros, decide entrar de cabeça no caso e tentar descobrir o mais rápido possível o responsável por toda a bagunça antes que cause mais vítimas. Conforme a história se desenrola, Machado contará com a ajuda do legista Gilberto de Penna-Monteiro e Galatea na resolução desse mistério.
Jô Soares me surpreendeu com esse livro graças a uma narrativa dinâmica, intrigante e imersiva, pois ele conseguiu retratar a década de 20 no Brasil como se realmente tivesse vivenciado essa época com todo o seu charme.
“Assassinatos na academia brasileira de Letras” é um livro policial brasileiro surpreendentemente bom e que me fez ter mais ânimo para querer consumir mais livros de Jô Soares. E somente o tempo dirá se eu irei conseguir ou não colecionar todas as obras do autor.
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