segunda-feira, 16 de junho de 2025

The Cure - Songs of a Lost World



Após anos de sucessiva espera para os fãs, em 2024, a banda The Cure finalmente lançou o seu tão esperado álbum Songs of a Lost World. Apesar de todos os percalços que a banda passou e o peso da idade de Robert Smith, ele finalmente atende o desejo de seus fãs mais leais, lançando o álbum que remete os outros anteriores com a atmosfera mais melancólica.

Apesar de todas as músicas serem ótimas, A Fragile thing é a que merece mais destaque.

O que é um outro motivo para a nostalgia falar alto nesse álbum é justamente a sua sonoridade que parece lembrar a tão famosa Trilogia da depressão, principalmente do álbum Bloodflowers, só que com um ritmo mais bem aproveitado e melhor desenvolvido.

Para quem é fã hardcore da banda The Cure, Songs of a Lost World é um prato cheio para quem quer aproveitar toda a vibe nostálgica e gótica do som.

Deixo pra vocês o link do álbum pra vocês ouvirem. Espero que curtem:

https://open.spotify.com/intl-pt/album/4wjxmqXnSQvBZWL3IbYngX?si=6sXN7HQPTba8mcpSrE40RQ

quinta-feira, 12 de junho de 2025

The Cure - Bloodflowers (2000)


Bloodflowers foi um álbum que a banda The Cure lançou em 2000 e é o último álbum que marca a Trilogia da Depressão, que se iniciou em Pornography, em 1982. Evidentemente, demorou quase duas décadas para essa Trilogia ser concluída. No entanto, é perceptível que as músicas desse disco não chega nem aos pés das anteriores.

Ao que parece, Robert Smith, vocalista da banda, tentou reproduzir a mesma atmosfera de Disintegration ao mesmo tempo em que queria dar uma roupagem que fizesse jus ao início dos anos 2000, mas que deu certo apenas em algumas músicas como Bloodflowers, Out of this world e Where The birds always sing. O restante das músicas parecem possuir uma casca vazia em comparação aos álbuns anteriores citados, mas que não chegam a ser as piores músicas do grupo.

No geral, Bloodflowers, comparado aos outros álbuns da Trilogia da depressão, é o álbuns menos inspirado da fase depressiva de The Cure, mas que compensar ser ouvido para quem é fã da banda.

Deixo para vocês um link para escutarem.o álbum para tirarem suas próprias conclusões:

The Cure - Bloodflowers


segunda-feira, 2 de junho de 2025

Ainda Estou Aqui, de Marcelo Rubens Paiva




A ditadura militar sempre foi um assunto bastante espinhoso para todos os brasileiros. Enquanto muitas pessoas consideram esse como o pior período do país, há quem defenda que essa época foi um mal necessário para evitar que o Brasil enfrentasse uma tirania mil vezes pior.
Muitos escritores, artistas, políticos e militares fala bastante coisas sobre o regime militar, cada um defendendo as suas convicções e pontos de vistas. Porém, o que nenhum brasileiro será capaz de ocultar é de que a ditadura militar foi um período bastante sangrento no nosso país e que ceifou a vida de 434 pessoas, todas elas vítimas de uma repressão injusta e cruel.
Atualmente, esse assunto está de volta a tona devido aos últimos acontecimentos graças a polêmica ascensão de Jair Bolsonaro a presidência da República e a mais recente estreia do filme Ainda estou aqui, estrelado por Fernanda Torres, e é considerado um filme bastante polêmico, pois algumas pessoas o consideram o melhor filme brasileiro já feito e que tinha o direito de vencer o Oscar, ocupado injustamente pelo péssimo filme Anora, enquanto outros dizem que o longa metragem foi criado justamente para defender uma certa agenda.
Particularmente, eu não escrevi essa resenha para o filme e muito menos para escolher lados nessa história, mas escrevo para falar do livro que o inspirou.
Ainda estou aqui foi escrito por Marcelo Rubens Paiva. No livro, o autor conta a respeito da sua vida durante esse período tão cruel, se focando em contar mais sobre a reação de sua mãe, a Eunice Paiva, que teve o seu marido morto por tortura no infame DOI-CODI.
Depois desse dia e das torturas que sua mãe enfrentou, Marcelo nos conta como a vida de toda uma família mudou drasticamente, não apenas pela luta dela em nome de justiça contra uma tirania como também contra o Mal de Alzheimer na qual seria diagnosticada décadas depois.
O autor dessa história a conta de uma maneira mais sensível e ao mesmo tempo de forma bem transparente, contando as inúmeras batalhas da sua mãe para manter uma família já desestabilizada pelo regime militar e também fala da sua relação com sua mãe aparentemente difícil e respeitosa.
Ainda estou aqui é um duro lembrete de uma época que muitos brasileiros esperam nunca mais experimentar, mas que corre o risco de ressurgir por causa do extremismo de algumas pessoas e também serve para descrever a luta de uma pessoa que tem um parente com Alzheimer. Acima de tudo, esse livro foi escrito justamente pra lembrar-nos que qualquer luta nossa, independentemente da magnitude dela, ela nunca acaba.

Deixo pra vocês um link para quem quiser comprar:

Ozzy Osbourne - Blizzard of Ozz (1980)

    Mais uma vez, eu faço uma resenha como um tributo a Ozzy Osbourne, um dos maiores p re cursores do Heavy Metal que já existiu, devido a ...