quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Era apenas um presente para o meu irmão: A Barbarie de queimadas, de Bruno Ribeiro

 


Na primeira vez em que ouvi falar sobre A Barbárie de Queimadas foi justamente no carnaval de 2012 em uma reportagem do Fantástico e fiquei bastante surpreso com tamanha frieza e crueldade por parte dos criminosos por planejaria um festim tão brutal, mas ao mesmo tempo tão descarado. De fato, esse evento me marcou bastante e me fez questionar o quão longe o ser humano é capaz de fazer para saciar um prazer tão momentâneo como o prazer sexual. 

No entanto, em 2020, plena pandemia, uma chance bateu em minha porta para que eu conhecesse melhor a respeito sobre esse crime tão bárbaro que envergonhou o Brasil com o lançamento do livro ‘Era apenas um presente para o meu irmão: A Barbárie de Queimadas’. Escrito por Bruno Ribeiro, a obra trata-se de uma narração investigativa a respeito do infame abuso sexual coletivo que assombra a pequena cidade de Paraíba até os dias de hoje. 

Nesse livro, o autor procura saber a respeito de absolutamente tudo. Desde as vidas pregressas de Izabella Pajuçara Frazão Monteiro e Michelle Domingues da Silva, duas mulheres que tiveram suas vidas ceifadas por descobrirem a identidade de seus algozes até o contexto político da cidade como um todo. 

Junto com o escritor, percebemos com a progressão da leitura a gigantesca podridão que Queimadas esconde por trás da sua máscara de cidadezinha de interior pacata e entedemos o real motivo do porquê todos os envolvidos desse brutal crime não receberem a merecida punição que os Queimadenses tanto desejam. Por outro lado, Bruno Ribeiro descreve a constante luta de Isânia e de outras pessoas para saciar o desejo de justiça desses moradores tão sofridos. 

De antemão, eu posso dizer que ‘Era apenas um presente para o meu irmão: A Barbárie de Queimadas’ não é um livro para qualquer um, pois vai falar justamente do abuso sexual de forma bastante crua e realista e que serve como um lembrete de que o feminicídio está muito longe de ter a sua justiça devida.

Link para comprar o livro.

quinta-feira, 21 de agosto de 2025

Black Sabbath - Black Sabbath (1970)

Recentemente, perdemos um dos maiores ícones do Heavy Metal e suas vertentes. Ozzy Osbourne foi, sem dúvidas, um dos maiores gênios da música mundial. Seu show de despedida, intitulado como “Back to the Beggining”, ocorrido no dia 5 de Julho em Birmingham, Inglaterra, confirmou isso com todas as letras para as gerações atuais e a vindouras. Era como se ele soubesse que não duraria mais tanto tempo no nosso plano terreno e no fim das contas, ele decidiu se despedir desse mundo com algo que deixasse a sua marca de uma vez por todas. E ele deixou.
Mesmo em seu período mais avançado de idade, o Príncipe das trevas nos deixou um legado bastante extenso com uma grande quantidade de álbuns musicais e shows inesquecíveis. Como uma forma de homenageá-lo, é preciso falar a respeito do álbum que foi fundamental para a criação do Heavy Metal como gênero musical, feito pela banda que foi o inicio da jornada de Ozzy como o emissário do som sombrio. Estamos falando do álbum Black Sabbath, lançado em 1970 pela banda de mesmo nome.
O título Black Sabbath foi escolhido como uma homenagem dos membros da banda ao um filme estrelado por Boris Karloff de 1963 chamado As três mascaras do terror. Primeiramente, o que torna esse álbum marcante logo de cara é justamente a sua capa, que tem um vulto sombrio de aparência feminina em uma paisagem igualmente obscura, como se fosse a imagem de um pesadelo. Nenhum membro da banda na época sabe descrever realmente essa imagem até os dias de hoje.
As músicas também são um show a parte, todas elas marcantes e com um tom sombrio típico do Heavy Metal. Black Sabbath, música com o mesmo nome do álbum e da banda, possui uma história tão sombria quanto a própria melodia. Outras músicas como The Wizard e N.I.B também são igualmente excelentes e marcantes.
A banda de Ozzy Osbourne fez uma verdadeira revolução na música em criar esse albúm e que influenciou (e ainda influencia) outras bandas na trajetória do rock e do Heavy Metal. Uma das recomendações obrigatórias para quem é fã do gênero.




quinta-feira, 14 de agosto de 2025

Joy Division - Closer (1980)

 

Se fosse para contar a origem da subcultura gótica como nós conhecemos, sem dúvidas a banda Joy Division seria considerada como uma das percussoras do movimento. Não apenas por suas músicas melancólicas e pessimistas, como também pela personalidade triste de seu vocalista Ian Curtis, que levou uma filosofia desesperançosa tão a sério que ele acabou tirando a própria vida antes mesmo de testemunhar o marco que a sua banda estava fazendo. Seus ataques de epilepsia também não ajudavam para o bem-estar do artista. 

Um dos maiores albúns dessa formação, Closer, representou um marco na história da música, assim como para a maioria dos jovens que se identificam na noite mais escura. Lançado bem no começo dos anos 80, o disco é a pura representação da melancolia que sempre fez parte de Joy Division desde a sua formação. O auge da música gótica antes mesma de ser conhecida por esse
nome.
 

Muitas das músicas desse álbum possui uma atmosfera de pura instrospecção e desesperança, destaque para Atrocity Exhibition, Isolation, Passover, Twenty Four Hours, The Eternal e a mais popular de todas Decades. Todas essas faixas dão a sensação de que foram cantadas em uma caverna sombria, característica essa que marcam todas as músicas góticas feitas até os dias atuais. 

Closer é claramente uma sugestão obrigatória para aqueles que adoram músicas com temáticas mais sombrias e representa um ponto na história inesquecivel para os amantes de música em geral.

https://open.spotify.com/album/0KBdfMTMxi0oD1oVqApTjr?si=5rA6XAU5Q-2wblKsTpN-Vg

Ozzy Osbourne - Blizzard of Ozz (1980)

    Mais uma vez, eu faço uma resenha como um tributo a Ozzy Osbourne, um dos maiores p re cursores do Heavy Metal que já existiu, devido a ...